Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes encontra-se em pleno centro histórico do concelho de Caminha. Esta localização permite-lhe beneficiar assim de toda a atratividade cultural, histórico-social e geográfica que caracteriza este concelho.
A Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), nascida de uma confraria de pescadores e com uma história de vida já centenária. A sua génese deve-se a Joaquim Pereira Rosas, quando a 10/01/1857 doou à confraria os imóveis, terrenos adjacentes e imobiliário neles contidos que possuía na Rua Visconde Sousa Rego, antiga Rua das Flores.
A instituição viu os seus estatutos aprovados a 18/02/1900, tomando posse a primeira Comissão Administradora em 12/04/1900, presidida por Damião José Lourenço. Sendo inaugurada nove dias mais tarde, sob o desígnio de Azylo de Velhos e Entrevados do Senhor dos Mareantes.
Foram várias as alterações, remodelações e modificações que sofreu ao longo da sua história, sempre com o intuito de se manter uma referência atual e funcional no que respeita ao serviço social na área geriátrica. A existência da instituição foi oficializada a 12/10/1976 aquando da sua publicação em Diário da República, sob o desígnio de Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes da Vila de Caminha.
A atual caracterização da Instituição surge num natural contexto evolutivo em termos sociais do país, processo do qual resulta o seu registo no Livro das Fundações de Solidariedade Social à data de 31/08/1989. Altura na qual adota o presente desígnio de Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes.
Apesar da sua antiguidade, na Casa de Repouso da Confraria do Bom Jesus dos Mareantes, encontrará todo um equipamento atual, inovador e de qualidade acrescida, acompanhado por uma vasta equipa técnica especializada. Ao longo de mais de 100 anos, todas estas alterações, permitiram à instituição manter o seu horizonte de qualidade, funcionalidade e assegurar que a resposta social prestada seja sempre pautada pelos melhores e mais atuais critérios de rigor e exigência. Sendo que este princípio vinculado no passado é o mesmo que permite e permitirá à Instituição prolongar no tempo a sua evolução e crescimento, garantindo sempre uma resposta adequada, individualizada ao contexto vivido e sentido pelo idoso e que se traduza permanentemente numa proposta de valor acrescido.